MÃE: A DIMENSÃO DA VIDA

Domingos Ailton
Para minha mãe, Helena Ribeiro de Novaes, uma grande contadora de histórias com quem aprendi a narrar a vida do sertão.

São apenas três letras, mas de uma dimensão maior que o planeta Terra, que também chamados de Mãe.
Nas comunidades primitivas era a mãe a criadora, fixadora e
transmissora de hábitos culturais. Nessa época que a cultura oral era transmitida pelo feminino não havia ricos e pobres, guerra e violência e a solidariedade imperava como um bosque repleto de flores.
Mãe é a própria essência da vida. É do corpo dessa mulher que nascem homens e mulheres. O próprio Cristo, luz e espiritualidade, Filho de Deus amado, teve a permissão de seu Pai para nascer de uma mulher. “Bendito és o fruto do vosso ventre, Jesus”.
Muitas vezes todas as outras pessoas abandonam um filho. Menos a Mãe. Assim como fez Maria, Nossa Senhora de todas as graças, as mães estão em várias partes do mundo socorrendo os seus filhos e às vezes dando sua própria vida para que a vida dos que elas colocaram no mundo deem continuidade na Terra.
A mãe é capaz de ficar com fome para que seu filho coma, de ficar acordada o tempo inteiro enquanto não ver seu filho dormindo, de ficar esperando o filho, mesmo que esse demore muitas e muitas horas para chegar.
Que homenagens poderíamos prestar a Mãe? Mesmo que possamos usar as palavras mais lindas e fascinantes que os poetas de todos os tempos escreveram para homenagear as mães, ainda assim seria muito pouco para descrever essa mulher, que é mistério e ternura, afeto e carinho, enfim, que é o símbolo maior da vida.

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